Blog da Produttare
Normalmente, na indústria e no comércio em geral, as empresas apresentam uma parcela bastante elevada dos seus custos relacionada com os materiais e os serviços adquiridos. Com o crescimento das empresas, existe também uma tendência do crescimento desses valores, principalmente quando estão associados movimentos de concentração no core business, terceirização, entre outras práticas. Por outro lado, aumentam as exigências de atendimento ao cliente, seja em relação à qualidade, prazos, confiabilidade, custo, tecnologia, ou outros fatores. E essas exigências se desdobram na cadeia de fornecedores.
Nos últimos anos, temos assistido grande parte das empresas voltadas à excelência operacional buscando melhorar a performance interna do sistema de produção e externa, na cadeia de suprimentos e na distribuição. Com relação aos fornecedores, é frequente a pressão por redução de custos ou melhoria de qualidade e atendimento. Embora estes esforços continuem relevantes, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de pensar novas formas, “fora da caixa”, por exemplo, pensando a questão das aquisições a partir de uma nova perspectiva, mais tático-estratégica, além da operacional.
Nesse contexto, crescem também as oportunidades de atingir ganhos relacionais significativos. Para citar exemplos, a diferenciação da forma como são conduzidos os relacionamentos com determinados fornecedores ou as ações a serem desenvolvidas pelo time de compras, design e engenharia, logística e qualidade, com vistas a reduzir riscos de suprimentos e reduzir eventuais impactos negativos que os itens adquiridos podem trazer para os processos e produtos da organização.
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